Produção da GWM no Brasil: Meta de 20.000 Unidades no Primeiro Ano

A montadora chinesa traz modelos como o Haval H6 e Haval H4, com foco na nacionalização e competitividade no mercado automotivo brasileiro.

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A GWM (Great Wall Motors) está prestes a iniciar uma nova fase no mercado brasileiro. Com previsão de início de produção entre março e abril do próximo ano, a montadora chinesa está pronta para lançar sua operação no Brasil com o Haval H6, utilizando o método CKD (Complete Knock-Down).

Este movimento estratégico visa acelerar a entrada da GWM no competitivo mercado automotivo brasileiro, uma vez que a fábrica da empresa em Iracemápolis, São Paulo, está pronta para entrar em ação.

A decisão de começar a produção foi tomada após a espera pelos detalhes do Programa Mover, diferentemente da BYD, que avançou sem considerar esse fator. Segundo Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM, a pré-produção do H6 terá início no final de 2024. Nesta fase, unidades pré-série serão montadas para testar a linha de montagem e assegurar a qualidade do processo produtivo.

“Não queremos adiar mais a produção local, então se for preciso começar montando os veículos com motor apenas a gasolina, faremos dessa forma. Assim que o híbrido flex estiver pronto, adotaremos,” afirmou Bastos.

Expansão da Linha de Produção e Diversificação de Modelos

Após o início com o Haval H6, a GWM planeja expandir a produção para incluir outros modelos como o Haval H4 (também conhecido como Jolion) e o robusto Tank 300. A gama de motorização prevista inclui o 1.5 Turbo, o 2.0 Turbo, além do híbrido flex, conforme mencionado anteriormente.

Divulgação/GWM

A empresa projeta produzir 20.000 unidades no primeiro ano, com um incremento planejado para 50.000 a 70.000 unidades em anos subsequentes. Este aumento de volume visa consolidar a presença da GWM no mercado brasileiro e eliminar a necessidade de importação de veículos, reduzindo os custos com impostos de 35%.

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Estratégia de Nacionalização e Competitividade

A GWM está focada em nacionalizar todos os componentes possíveis de seus veículos, conforme as exigências dos acordos comerciais que o Brasil possui com outros países da América Latina. Ricardo Bastos destacou a importância de aumentar a produção local para justificar a nacionalização de novos componentes, o que permitirá a empresa ser mais competitiva em comparação com os produtos importados da China.

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A estratégia da GWM reflete um compromisso com o mercado brasileiro, buscando oferecer veículos de qualidade, com tecnologia avançada e preços competitivos. Com uma base de produção sólida e planos ambiciosos de expansão, a GWM está preparada para se tornar um player significativo no cenário automotivo brasileiro.

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