Renault Sandero: Os Principais Problemas Relatados por Proprietários

Donos destacam falhas no câmbio automatizado e consumo elevado de óleo no hatch da Renault

renault sandero

Lançado em 2014 no mercado brasileiro, o Renault Sandero de segunda geração chegou com visual atualizado e maior quantidade de equipamentos, mas manteve a base da antiga plataforma B0 da primeira geração. Posicionando-se como uma opção de bom custo-benefício, o Sandero enfrentou competidores como Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Volkswagen Fox.

A produção se deu em São José dos Pinhais (PR) até 2023, quando a Renault passou a focar em modelos mais sofisticados como SUVs e picapes. Contudo, o popular “carro sandero” ainda é oferecido na versão aventureira Stepway, por R$ 84.470, funcionando como uma variante separada.

Espaço Interno e Robusteza

Um dos pontos mais elogiados do Renault Sandero é o espaço interno, bastante eficiente para um veículo compacto com 4,06 m de comprimento, 1,53 m de altura, 1,73 m de largura e um porta-malas de 320 litros. O entre-eixos de 2,59 m proporciona conforto adicional aos passageiros. Em termos de mecânica, o Sandero é robusto.

Os modelos mais vendidos apresentam motores flex aspirados de quatro cilindros, semelhantes aos da primeira geração, e são sempre combinados ao câmbio manual de cinco marchas. As versões de entrada possuem motor 1.0 flex de 80 cv e 10,5 kgfm de torque, enquanto as mais caras utilizam um motor 1.6 flex de 106 cv e 15,5 kgfm. Um câmbio automatizado Easy-R de cinco marchas foi oferecido por um curto período, mas foi descontinuado devido à baixa procura.

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Destaque Esportivo: Renault Sandero RS

Um dos grandes atrativos da segunda geração do Sandero foi a versão esportiva RS, que combina um visual exclusivo a uma mecânica aprimorada.

Com motor F4R 2.0 aspirado de 150 cv e 20 kgfm, câmbio manual de seis marchas, direção elétrica e suspensão recalibrada, o Sandero RS consegue acelerar de 0 a 100 km/h em cerca de 8 segundos e atingir uma velocidade máxima de 200 km/h. Os freios a disco nas quatro rodas ajudam a controlar o potente motor.

Reestilização e Novos Motores em 2019

Em 2019, o Renault Sandero passou por uma reestilização, incluindo novos para-choques, faróis com luzes diurnas em LED, melhorias no acabamento interno e uma central multimídia com interface atualizada.

Todas as versões passaram a incluir airbags laterais de série, enquanto as versões com motor 1.6 receberam controles de estabilidade e tração. A linha 2020 introduziu novos motores da família SCe: um 1.0 de três cilindros com 82 cv e 10,5 kgfm e um 1.6 16V com 118 cv e 16 kgfm, combinados com um câmbio automático CVT.

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Problemas Reportados por Donos

Apesar de sua robustez e de um espaço interno eficiente, o Renault Sandero enfrenta críticas significativas, particularmente em relação ao motor 1.0 de três cilindros e ao câmbio automatizado Easy-R. Listamos a baixo, os principais problemas encontrados no reclameaqui, que envolvem o veículo.

Consumo de Óleo Elevado no Motor de 3 Cilindros

O motor SCe 1.0 de três cilindros, uma evolução do que equipa o subcompacto Kwid, foi lançado com a promessa de consumir 19% menos combustível que o antigo 1.0 de quatro cilindros. No entanto, há inúmeros relatos de proprietários sobre consumo anormal de óleo. Alguns donos mencionam vazamentos em veículos com baixa quilometragem e ainda dentro da garantia de fábrica.

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Problemas no Câmbio Easy-R

Embora a transmissão automatizada Easy-R tenha sido retirada do mercado há mais de cinco anos, continua a ser uma fonte de reclamação. Relatórios no Reclame Aqui indicam problemas de mau funcionamento que em alguns casos deixaram o carro imobilizado.

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