A indústria automotiva em 2024 foi marcada por renovações e despedidas. Enquanto novos modelos e tecnologias ganharam destaque, algumas marcas decidiram retirar de cena veículos que já não acompanhavam a evolução do mercado.
SUVs compactos, sedãs tradicionais e até ícones globais como o Camaro disseram adeus, deixando um vazio para entusiastas e consumidores.
Subaru XV: Um SUV que saiu sem alarde
A trajetória discreta da Subaru no Brasil ganhou mais um capítulo em 2024. O crossover Subaru XV deixou de ser comercializado após anos de desempenho modesto.
Com apenas 16 unidades vendidas no ano, a marca japonesa agora foca no Forester, único modelo remanescente em seu portfólio. Representada pela Caoa, a Subaru mantém operações limitadas, com apenas duas concessionárias no país.
Camaro e Cruze: Chevrolet renova seu portfólio
A Chevrolet fez uma movimentação drástica ao descontinuar o Camaro, ícone mundial que marcou gerações. O modelo se despede em preparação para uma possível nova era elétrica.
Já o Cruze, tanto na versão hatch Sport6 quanto no sedã, encerrou sua história no Brasil após a interrupção da produção na Argentina, fechando um ciclo de 13 anos e duas gerações.
Toyota Yaris Sedã: Mudança estratégica da marca japonesa
A Toyota optou por descontinuar o Yaris sedã em 2024, visando abrir espaço para o Yaris Cross, um SUV híbrido que traz modernidade e eficiência à gama da marca. Lançado em 2018, o Yaris sedã havia preenchido a lacuna entre o Etios e o Corolla, mas sua relevância foi ofuscada pela preferência crescente por SUVs.
Renault Logan e Stepway: Um adeus ao sedã popular
Após 17 anos de mercado, o Renault Logan encerrou sua trajetória como um dos sedãs mais longevos e acessíveis no Brasil. Reconhecido pelo espaço interno e pela simplicidade, ele marcou a “era Dacia” no país. Além disso, o Stepway com motor 1.6 também se despediu, cedendo espaço ao Kardian, o novo SUV da marca.
Citroën C4 Cactus: Fim de uma era na Stellantis
O Citroën C4 Cactus foi outro modelo descontinuado em 2024. Lançado em 2018, ele representou os últimos projetos da PSA antes da fusão que deu origem à Stellantis.
Com a chegada do Citroën Basalt, o compacto perdeu espaço, encerrando sua produção junto com o motor 1.6 16V EC5, também utilizado em outros modelos da Peugeot.