A Ferrari LaFerrari, lançada em 2013, revolucionou a marca italiana ao se tornar o primeiro veículo híbrido produzido pela empresa. Mas sua inovação vai além da tecnologia: a exclusividade também é um marco.
Apenas 499 unidades foram fabricadas, e a última delas, um modelo histórico, chegou ao Brasil, ostentando um valor estimado de R$ 35 milhões.
Um ícone de exclusividade
Este exemplar, identificado como 499/499, traz a sofisticada cor Bianco Italia, uma tonalidade rara e elegante que se destaca entre os esportivos da marca.
O carro foi importado de forma independente pela Paíto Motors e possui um interior em preto com acabamentos em fibra de carbono opaco. Detalhes como a plaqueta comemorativa “The Final LF” reforçam sua posição como a última unidade a sair da lendária fábrica de Maranello.
Potência incomparável
A LaFerrari combina um motor V12 a gasolina de 800 cv com um motor elétrico adicional de 163 cv, totalizando impressionantes 963 cv de potência. O torque também impressiona: são 91,7 kgfm, entregues através de um câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem.
Graças a esse conjunto, o superesportivo acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos, atingindo 200 km/h em 7 segundos e alcançando 300 km/h em 15 segundos. A velocidade máxima chega a surpreendentes 350 km/h.
Design e dimensões
Medindo 4,70 metros de comprimento, 1,99 m de largura e apenas 1,11 m de altura, a LaFerrari exibe proporções que equilibram aerodinâmica e agressividade. A distância entre os eixos é de 2,65 m, enquanto o peso total é de 1.365 kg, reforçando sua estrutura leve e robusta.
Mais uma raridade no Brasil
Curiosamente, essa não é a única unidade da LaFerrari em solo brasileiro. Em 2022, um modelo na icônica cor Rosso Corsa também desembarcou no país. Contudo, ambas ainda ficam atrás em valor do exclusivo Bugatti Chiron Sport, o carro mais caro do Brasil, avaliado em R$ 50 milhões.
Benefícios fiscais para híbridos
Apesar de seu alto valor, a LaFerrari se beneficia de impostos de importação reduzidos, graças à sua motorização híbrida. Enquanto veículos a combustão, como o Bugatti Chiron, são taxados em 35%, híbridos como a LaFerrari pagam atualmente 25%, percentual que até julho era de apenas 12%.